A Polícia Civil investiga a morte do bebê que foi levado sem sinais vitais pelo pai ao Corpo de Bombeiros Militar no último dia 15, em dezembro do ano passado. Segundo o pai, o bebê teria sofrido mal súbito e a causa da morte seria natural, porém o resultado do laudo cadavérico levantou dúvidas e motivou a abertura da investigação pelas autoridades.
O caso foi noticiado em vários portais de notícias, porém naquele momento as autoridades aguardavam a conclusão do laudo que determinou a investigação do ocorrido.
Segundo os militares que atenderam a ocorrência, o senhor Rafael buscou atendimento na 10ª Companhia Independente Bombeiro Militar às 08h00 aproximadamente no dia 15 de dezembro de 2024, quando entrou com a sua camionete no quartel pedindo para salvar o filho e dela desceu com um bebê nas mãos sujas de sangue.
Os bombeiros militares que atenderam a ocorrência fizeram uma rápida avaliação e constataram a presença de sangue proveniente das narinas do bebê, também notaram ausência de batimentos e respiração.
Em menos de dois minutos de atendimento a equipe dos bombeiros já estava na viatura em deslocamento ao Hospital Municipal de Posse. Durante a viagem os procedimentos de primeiros socorros foram mantidos e oxigênio também foi oferecido à criança.
No hospital a equipe médica deu continuidade nas manobras de reanimação, porém sem sucesso e o óbito foi declarado logo em seguida. A médica que fez o atendimento solicitou o SVO – Serviço de Verificação de Óbito -, procedimento padrão quando se há dúvidas quanto à causa da morte.
A partir daí o que se viu foi bastante indignação do pai pela solicitação da verificação do óbito, pois, segundo ele, tal procedimento levaria o corpo do filho para a cidade de Formosa, traria transtornos para a família e era desnecessário sendo que a causa da morte era natural.
Rafael, acompanhado pelo amigo Geovane, retornaram ao Corpo de Bombeiros e ao Hospital para questionar sobre a necessidade da realização do SVO. Segundo relato das testemunhas, ambos mostraram bastante incômodo com o procedimento, inclusive políticos interviram com o objetivo de convencer os profissionais da saúde a suspender a verificação do óbito.
O laudo cadavérico, realizado pelo Instituto Médico Legal, constatou como hemorragia intracraniana a causa da morte do bebê, provavelmente decorrente de uma pancada na cabeça ou queda. Esse resultado motivou a Polícia Civil a abrir investigação sobre o ocorrido.
A Revista Digital VIP tentou obter mais informações da Polícia Civil, porém até o momento não foi concedida nenhuma entrevista ou nota.